Esta página é uma continuação da página: Fluxo de Caixa - Orçamento Doméstico.
Receitas:
A primeira parte desta diz respeito ao que entra em caixa, ao que engrandece os seus bolsos. Aqui devem ser especificadas as fontes de renda e os seus respectivos valores.
Receitas:
A primeira parte desta diz respeito ao que entra em caixa, ao que engrandece os seus bolsos. Aqui devem ser especificadas as fontes de renda e os seus respectivos valores.

A parte das receitas, em um orçamento doméstico, pode demonstrar se uma pessoa ou mesmo sua família tem ou não uma boa educação financeira. Aqui temos um divisor de águas, e observamos que, geralmente, quem tem melhores condições de se desenvolver e se destacar monetariamente dos demais vai apresentar mais linhas preenchidas.
Partindo do princípio que a maioria das pessoas tem apenas um emprego, leia-se um salário, então o número de linhas preenchidas é diretamente proporcional aos ativos que ela detém, portanto quanto mais linhas, mais ativos e conseqüentemente mais renda.
O trecho anteriormente destacado com um círculo delimita exatamente aonde as pessoas com maior inteligência financeira focam as suas atenções. Elas ganham dinheiro e ampliam a sua renda sem necessariamente trabalhar para isso. É neste ponto que o sucesso de um bom planejamento financeiro deve ser baseado.
Despesas:
As despesas ocupam a maior parte da tabela de orçamento doméstico e podem ser de tantos tipos diferentes, que até foram subdivididas para melhor organização e entendimento de como elas vêm a influenciar na sua renda.
Gastos Fixos:
A parte dos gastos fixos é relacionada diretamente àquelas despesas que você encara como estritamente necessárias para o seu viver. Nela estão inseridas, além de contas básicas para a sua sobrevivência (conta de luz, água, moradia...), alguns impostos dos quais não temos como fugir.
É válido ressaltar que a classificação das despesas pode variar de pessoa para pessoa. Enquanto para uns pagar assinatura de uma TV a cabo é um item de luxo, para outros pode ser estritamente necessário; Para um estudante que está cursando o ensino universitário, o pagamento do seu estudo é essencial, enquanto para um idoso, esta opção muito provavelmente não constará em parte alguma do seu orçamento.
Gastos Variáveis:
Nesta parte, devem ser colocados os gastos que podem ser cortados com mais facilidade da sua vida em uma época de aperto financeiro ou em que se queira economizar. São relativos àquelas despesas as quais você poderia abrir mão sem que seu viver seja colocado em cheque.
Em um momento no qual sua vida financeira não está muito bem, o primeiro passo a ser dado é identificar quais são seus gastos variáveis e depois disso a idéia é que estes sejam reduzidos. É claro que deixando algumas regalias de lado, a sua qualidade de vida sofrerá, mas esta, na maioria das vezes é a única solução para colocar a sua vida financeira em ordem, pois com isso você estará fazendo com que seus gastos tendam a não superar as suas receitas.
Exemplo de como diferenciar gastos fixos de variáveis: Você pode parar de freqüentar a academia, mas não pode deixar de se alimentar. Pode trancar o curso de inglês, mas não pode deixar de lado suas contas de luz e água.
Gastos Adicionais:
Estes são os mais supérfluos de todos os gastos. Qualquer item ou serviço colocado nesta parte da tabela pode ser cortado ou evitado a qualquer momento que você desejar e não deve fazer a mínima falta na sua vida.
Gastos Extraordinários:
São aqueles gastos inesperados, para os quais sempre devemos ter uma reserva financeira. Estes surgem a qualquer momento, pode ser uma batida de carro, um conserto do ferro de passar roupas, a compra de remédios, pagamento de uma consulta a um médico que não atende pelo seu plano de saúde...
Total das despesas:
Neste campo deve ser colocada a soma de todos os seus gastos fixos, variáveis, adicionais e extraordinários.
Saldo total:
Neste campo deve ser calada a diferença entre todas as receitas e todas as despesas:
Matematicamente - Saldo total é igual a Receitas menos Despesas
Percentual total da Receita:
Neste campo deve ser inserido o percentual de quanto as suas despesas consomem das suas receitas.
Matematicamente – Percentual da receita é igual à Total de despesas dividido pelo total de receitas.
Entender o valor que este campo tem para seu planejamento financeiro é essencial, já que é a partir dele que você descobre se está gastando mais do que deveria ou se está economizando quanto você planejou.
Opinião especializada:
Profissionais da área de finanças dizem que você pode guiar o seu planejamento financeiro pelo campo “Percentual total da Receita”. Eles citam valores que variam de 15% a 30% como ideais, dependendo do seu caso e dos seus objetivos de vida.
É claro que cada caso é diferente e esta faixa percentual não se aplica a qualquer pessoa sem um estudo prévio de sua situação: gastos, receitas, riscos e ambições devem ser conhecidos.
Por exemplo, um profissional autônomo precisa guardar uma fatia maior da sua receita, do que alguém contratado com carteira assinada, isso devido às incertezas da vida, que o atingem de forma mais contundente (não recebe dinheiro pelos dias não trabalhados por estar doente, não tem décimo terceiro salário nem férias...) e também por causa da sua aposentadoria, já que alguém contratado com carteira assinada já estaria contribuindo automaticamente para a previdência social, enquanto um profissional autônomo tem de fazer a sua própria previdência.
Por que 15% a 30%?
Porque se for economizado menos do que os 15%, provavelmente você não conseguirá criar, manter e muito menos ampliar reservas financeiras substanciais ao longo da sua vida. Se você economizar menos do que isso, tenderá a ser sempre um escravo do dinheiro, dependendo do seu salário para pagar as suas contas. Suas finanças tenderão a ficar sempre na corda bamba e qualquer deslize pode desencadear uma reação em cadeia, que te levará a uma condição de endividamento e pagamento de juros altos.
Porque mais do que 30%, pode significar que você está vivendo para guardar dinheiro, sem aproveitar o mínimo a sua vida. Você estará economizando muito e vivendo e aproveitando pouco os bons momentos que o seu dinheiro seria capaz de te proporcionar.
Especialistas dizem que os seus gastos fixos, levando em consideração desde contas de água, luz, telefone até os impostos que você paga diretamente (IPTU, IPVA), não podem ultrapassar 70% do valor das suas receitas. Caso eles vão além disto, você deve estar vivendo em uma situação insustentável, que te levará a falência pessoal em pouco tempo.
Se os seus gatos fixos ficarem acima de 70%, você terá menos do que 15% da sua receita se direcionando a “curtir a vida”, aproveitar um pouco o que sua renda pode te proporcionar. Isso, porque você deve dar menos prioridade aos seus gastos supérfluos e economizar no mínimo 15% da sua renda.
Portanto, o ideal é que estes gastos se mantenham sempre abaixo destes 70% da sua receita e se eles estiverem acima disso, você deve procurar soluções rapidamente: se mude para um lugar onde o aluguel, condomínio e impostos são mais baratos. Vá viver em um local que cabe no seu bolso, venda seu carro e compra um mais barato, reduza seus passivos e coloque as suas finanças em dia, organize-se e junte dinheiro, para que um dia, este dinheiro juntado aumente suas receitas a ponto de possibilitar que você se mude para um local mais caro.
Ter gastos fixos maiores do que você pode bancar é trocar os pés pelas mãos e pode destruir as suas finanças.
Para melhor entendermos estas porcentagens de receitas e despesas, elas foram colocadas de forma gráfica:
Partindo do princípio que a maioria das pessoas tem apenas um emprego, leia-se um salário, então o número de linhas preenchidas é diretamente proporcional aos ativos que ela detém, portanto quanto mais linhas, mais ativos e conseqüentemente mais renda.
O trecho anteriormente destacado com um círculo delimita exatamente aonde as pessoas com maior inteligência financeira focam as suas atenções. Elas ganham dinheiro e ampliam a sua renda sem necessariamente trabalhar para isso. É neste ponto que o sucesso de um bom planejamento financeiro deve ser baseado.
Despesas:
As despesas ocupam a maior parte da tabela de orçamento doméstico e podem ser de tantos tipos diferentes, que até foram subdivididas para melhor organização e entendimento de como elas vêm a influenciar na sua renda.
Gastos Fixos:
A parte dos gastos fixos é relacionada diretamente àquelas despesas que você encara como estritamente necessárias para o seu viver. Nela estão inseridas, além de contas básicas para a sua sobrevivência (conta de luz, água, moradia...), alguns impostos dos quais não temos como fugir.
É válido ressaltar que a classificação das despesas pode variar de pessoa para pessoa. Enquanto para uns pagar assinatura de uma TV a cabo é um item de luxo, para outros pode ser estritamente necessário; Para um estudante que está cursando o ensino universitário, o pagamento do seu estudo é essencial, enquanto para um idoso, esta opção muito provavelmente não constará em parte alguma do seu orçamento.
Gastos Variáveis:
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Cara ou Coroa por Diego Juliano ©CameraNeon.com |
Em um momento no qual sua vida financeira não está muito bem, o primeiro passo a ser dado é identificar quais são seus gastos variáveis e depois disso a idéia é que estes sejam reduzidos. É claro que deixando algumas regalias de lado, a sua qualidade de vida sofrerá, mas esta, na maioria das vezes é a única solução para colocar a sua vida financeira em ordem, pois com isso você estará fazendo com que seus gastos tendam a não superar as suas receitas.
Exemplo de como diferenciar gastos fixos de variáveis: Você pode parar de freqüentar a academia, mas não pode deixar de se alimentar. Pode trancar o curso de inglês, mas não pode deixar de lado suas contas de luz e água.
Gastos Adicionais:
Estes são os mais supérfluos de todos os gastos. Qualquer item ou serviço colocado nesta parte da tabela pode ser cortado ou evitado a qualquer momento que você desejar e não deve fazer a mínima falta na sua vida.
Gastos Extraordinários:
São aqueles gastos inesperados, para os quais sempre devemos ter uma reserva financeira. Estes surgem a qualquer momento, pode ser uma batida de carro, um conserto do ferro de passar roupas, a compra de remédios, pagamento de uma consulta a um médico que não atende pelo seu plano de saúde...
Total das despesas:
Neste campo deve ser colocada a soma de todos os seus gastos fixos, variáveis, adicionais e extraordinários.
Saldo total:
Neste campo deve ser calada a diferença entre todas as receitas e todas as despesas:
Matematicamente - Saldo total é igual a Receitas menos Despesas
Percentual total da Receita:
Neste campo deve ser inserido o percentual de quanto as suas despesas consomem das suas receitas.
Matematicamente – Percentual da receita é igual à Total de despesas dividido pelo total de receitas.
Entender o valor que este campo tem para seu planejamento financeiro é essencial, já que é a partir dele que você descobre se está gastando mais do que deveria ou se está economizando quanto você planejou.
Opinião especializada:
Profissionais da área de finanças dizem que você pode guiar o seu planejamento financeiro pelo campo “Percentual total da Receita”. Eles citam valores que variam de 15% a 30% como ideais, dependendo do seu caso e dos seus objetivos de vida.
É claro que cada caso é diferente e esta faixa percentual não se aplica a qualquer pessoa sem um estudo prévio de sua situação: gastos, receitas, riscos e ambições devem ser conhecidos.
Por exemplo, um profissional autônomo precisa guardar uma fatia maior da sua receita, do que alguém contratado com carteira assinada, isso devido às incertezas da vida, que o atingem de forma mais contundente (não recebe dinheiro pelos dias não trabalhados por estar doente, não tem décimo terceiro salário nem férias...) e também por causa da sua aposentadoria, já que alguém contratado com carteira assinada já estaria contribuindo automaticamente para a previdência social, enquanto um profissional autônomo tem de fazer a sua própria previdência.
Por que 15% a 30%?
Porque se for economizado menos do que os 15%, provavelmente você não conseguirá criar, manter e muito menos ampliar reservas financeiras substanciais ao longo da sua vida. Se você economizar menos do que isso, tenderá a ser sempre um escravo do dinheiro, dependendo do seu salário para pagar as suas contas. Suas finanças tenderão a ficar sempre na corda bamba e qualquer deslize pode desencadear uma reação em cadeia, que te levará a uma condição de endividamento e pagamento de juros altos.
Porque mais do que 30%, pode significar que você está vivendo para guardar dinheiro, sem aproveitar o mínimo a sua vida. Você estará economizando muito e vivendo e aproveitando pouco os bons momentos que o seu dinheiro seria capaz de te proporcionar.
Especialistas dizem que os seus gastos fixos, levando em consideração desde contas de água, luz, telefone até os impostos que você paga diretamente (IPTU, IPVA), não podem ultrapassar 70% do valor das suas receitas. Caso eles vão além disto, você deve estar vivendo em uma situação insustentável, que te levará a falência pessoal em pouco tempo.
Se os seus gatos fixos ficarem acima de 70%, você terá menos do que 15% da sua receita se direcionando a “curtir a vida”, aproveitar um pouco o que sua renda pode te proporcionar. Isso, porque você deve dar menos prioridade aos seus gastos supérfluos e economizar no mínimo 15% da sua renda.
Portanto, o ideal é que estes gastos se mantenham sempre abaixo destes 70% da sua receita e se eles estiverem acima disso, você deve procurar soluções rapidamente: se mude para um lugar onde o aluguel, condomínio e impostos são mais baratos. Vá viver em um local que cabe no seu bolso, venda seu carro e compra um mais barato, reduza seus passivos e coloque as suas finanças em dia, organize-se e junte dinheiro, para que um dia, este dinheiro juntado aumente suas receitas a ponto de possibilitar que você se mude para um local mais caro.
Ter gastos fixos maiores do que você pode bancar é trocar os pés pelas mãos e pode destruir as suas finanças.
Para melhor entendermos estas porcentagens de receitas e despesas, elas foram colocadas de forma gráfica:

Na estória de nossas vidas, basta que guardemos um pouco de nossas riquezas, do que produzimos hoje, para termos acumulado muito no futuro e contornarmos os momentos difíceis que estão por vir, sem tanto sofrimento.
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Para ter acesso a alguns outros exemplos de planilhas de orçamento doméstico, veja a seguinte página:
http://vidaefinancas.blogspot.com/2013/01/planilhas-de-orcamento-domestico.html
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