segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Por que Planejar?

O primeiro passo para um bom planejamento de vida é decidir os objetivos que devem ser alcançados, mas apenas com o planejamento financeiro é possível determinar exatamente quando estas metas poderão ser atingidas.
Colocar no papel o que se quer e quando se quer é fácil, mas pode não traduzir a realidade. O planejamento financeiro permite verificar se o plano de vida e seus acontecimentos relacionados estão a seu alcance no tempo delimitado. Então, se for constatado que os prazos não podem ser cumpridos, o plano de vida deve ser refeito de acordo com as reais possibilidades.
Por exemplo, de nada adianta planejar que uma casa de R$180.000,00 e um carro de R$50.000,00 serão comprados daqui a um ano se você não terá a possibilidade de juntar o dinheiro necessário para tal. E é neste ponto que o planejamento financeiro entra em cena, como uma ferramenta que facilitará a determinação dos prazos reais para alcançar os objetivos, levando em conta a sua renda, despesas e capacidade de economizar.
Assim, o planejamento financeiro servirá para definir quanto dinheiro deve ser economizado com o passar do tempo, ou qual a fatia a ser investida ou guardada, para que os principais acontecimentos da sua vida se concretizem nos prazos estipulados.

Nunca é tarde para fazer o seu planejamento financeiro. Mesmo que você esteja afogado em dívidas, “devendo a Deus e ao mundo”, nem tudo está perdido.
Estar em uma situação financeiramente desfavorável é mais um motivo para se planejar, afinal de contas, quanto antes sairmos do vermelho, mais barato fica o pagamento total para quitar a dívida.
Isto se dá por causa dos juros envolvidos, que estarão sempre contra o devedor, vide o exemplo da compra do carro demonstrado anteriormente. Sabemos, portanto que quanto maior o prazo de endividamento, mais os juros saquearão nossos bolsos e assim, mais cara a dívida real será.
Numa situação destas o melhor a se fazer é planejar rapidamente como agir, colocar no papel todos os gastos e entender para onde está indo o dinheiro do seu salário. Deve ser preparado um orçamento doméstico, como o exemplificado anteriormente, especificando exatamente com o que esta se gastando: alimentação, diversão, estética, combustível, transporte, Internet, TV a cabo, seguro, saúde...
Depois de feito o orçamento, o próximo passo é compreendê-lo e começar a repensar a sua forma de agir e de gastar, para que se comece o pagamento do saldo devedor o quanto antes.
Rever suas atitudes significa modificar o nível de consumo, cortar gastos supérfluos, procurar formas de lazer mais baratas, cancelar a assinatura da TV a cabo, contratar um serviço mais lento de Internet, ficar em casa nos feriados, ao invés de viajar, e no pior dos casos, vender bens como um carro ou um imóvel e se mudar para uma casa ou apartamento mais barato. Portanto, deve haver cortes em todas as áreas que não sejam consideradas estritamente essenciais para a sua sobrevivência.
Formas mais amenas, mas nem por isso menos eficazes, podem ser utilizadas para atenuar o saldo devedor com o passar do tempo, como por exemplo renegociar a dívida, o que é nada menos que saldar uma dívida, contraindo outra com juros menores e parcelá-la de forma que seu pagamento se torne possível e passe a pesar menos nas suas contas.
Para ilustrar isso, segue um exemplo real, comparando o pagamento de uma dívida de R$2.000,00 no prazo de seis meses, com juros de crédito rotativo do banco (cheque especial) e com juros de empréstimo com desconto em folha.

Como pode ser visto, deixar a dívida rolando no banco, com juros de cheque especial, sem tomar a atitude de refinanciá-la pode sair muito caro.
Neste exemplo, a diferença entre refinanciar a dívida ou não, chegaria a pesar R$536,44 a mais no bolso do devedor, ou seja, seria pago um valor 25% superior, por nada ou por puro comodismo.
Portanto, fica claro que se deve sempre fazer um planejamento financeiro, para não entrar no vermelho, mas caso isso aconteça devem ser tomadas atitudes, o mais rapidamente possível, para que as conseqüências do endividamento não se tornem ainda maiores.

Tudo para fugir dos juros! Este é um bom lema para um devedor.
Planejar para fugir dos juros, esta é a melhor saída para um devedor.

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